sábado, 12 de fevereiro de 2011

VIVA A FORÇA POPULAR DA DEMOCRACIA! - Pressionado pelo povo, Mubarak renuncia ao poder no Egito

VIVA O TRIUMFO DA DEMOCRACIA  

AS ÚLTIMAS DITADURAS VÃO CAINDO PORQUE NESTE MUNDO GLOBALIZADO, A CIDADANIA SE PODE IR AFIRMANDO, SOBRETUDO E EM PRIMEIRO LUGAR PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO GLOBAIS, LIVRES, NÃO CONTROLÁVEIS.

NÃO É MAIS POSSÍVEL AMORDAÇAR A VOZ DOS POVOS E OS CLAMORES POR LIBERDADE, JUSTIÇA, DEMOCRACIA, IGUALDADE SOCIAL, PROGRESSO COLECTIVO ASSENTE NA MÉRITOCRACIA. AS TELECOMUNICAÇÕES, SOBRETUDO, A INTERNET, PASSARAM A NÃO ESTAR, COMO SEMPRE ESTIVERAM, NAS MÃOS DO PODER POLÍTICO E ECONÓMICO, E SÃO HOJE O CONSTANTE ESPELHO QUE INSTANTÂNEAMENTE RELECTE PARA TODA A GENTE A REAL SITUAÇÃO EM QUE VIVEM POVOS E NAÇÕES, MOSTRANDO QUE "OS HUMILHADOS E OFENDIDOS" JÁ NÃO PODEM SER SUJEITOS, DURANTE MUITO TEMPO, À CONDIÇÃO DE "MAIORIAS SILENCIOSAS, OU SILENCIADAS".

HOJE, A CIDADANIA, MESMO QUANDO AMORDAÇADA, VAI GANHANDO ESPAÇO DE CONSCIÊNCIA COLECTIVA, GRAÇAS À GLOBALIZAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES. E QUANDO   AS INJUSTIÇAS, AS OPRESSÕES, AS INSATISFAÇÕES, ATINGEM GRAUS DE TIRANIA PROLONGADOS, EXCESSIVOS, E INSUPORTÁVEIS, PODEM LEVANTAR-SE ONDAS DE  PROTESTOS, DE EXIGÊNCIAS DE MUDANÇAS, VERDADEIROS "TSUNAMIS DE CIDADANIA COLECTIVA", SEM FRONTEIRAS QUE, RAPIDAMENTE, INUNDAM AS PRAÇAS E RUAS DAS CIDADES, COM TAMANHA DIMENSÃO  E FORÇA DE PRESSÃO, QUE OS DITADORES DIFICILMENTE AGUENTAM POR MUITO TEMPO, MESMO QUANDO JULGAM QUE OS SISTEMAS DE REPRESSÃO E CONTROLO POLICIAL TRADICIONAIS QUE HAVIAM MONTADO E DESENVOLVIDO, PODERIAM CONSEGUIR PROLONGAR OS DITADORES NOS SEUS POSTOS. 

ISSO NÃO É MAIS POSSÍVEL, PORQUE O MUNDO EM QUE AGORA VIVEMOS JÁ NÃO SUPORTA TAIS "FERROLHOS DITATORIAIS". OS GRANDES MOVIMENTOS DE CIDADANIA JÁ SÃO GLOBAIS, INTERLIGADOS E FUNCIONAM DE MODO CONTAGIANTE. TODOS PODEM VER "QUE O REI VAI NU"!

ONTEM NA TUNÍSIA, HOJE NO EGIPTO, AMANHÃ NOUTROS PAÍSES VIZINHOS A ESTES OU LONGÍNQUOS DESTES, ONDE AINDA IMPERAM AS ÚLTIMAS DITADURAS, OS MOVIMENTOS COLECTIVOS DE CIDADANIA DE POVOS E NAÇÕES HÁ MUITO SUBJUGADAS PELAS DITADURAS, CONTINUARÃO A CRESCER DE FORÇA E CAPACIDADE DE PRODUZIR MUDANÇAS PARA AS DEMOCRACIAS.

INFELIZMENTE, ESTARÁ, AINDA, NAS MÃOS DOS DIRIGENTES DOS MAIS INFLUENTES E PODEROSOS PAÍSES DEMOCRATAS, EVITAREM QUE A FORÇA IMPARÁVEL DESTES MOVIMENTOS DE "CIDADANIA PLANETÁRIA" DESCAMBE PARA  A ECLOSÃO DE SANGRENTOS CONFRONTOS POPULARES OU GUERRAS CIVIS.

PARADOXALMENTE ALGUMAS DAS MAIORES POTÊNCIAS DEMOCRATICAS AINDA VÃO, INDIGNA E VERGONHOSAMENTE, PROTEGENDO ALGUMAS DAS DITADURAS EXISTENTES, MOVIDAS POR IMORAIS INTERESSES E VANTAGENS ECONÓMICAS E GEO-ESTRATÉGICAS -
CABE A TODAS OS PAÍSES DEMOCRATAS E, EM ESPECIAL A ESSES MAIS POLITICAMENTE PODEROSOS, APOIAR E AJUDAR ESSES MOVIMENTOS DE CIDADANIA QUE RECLAMAM PELA QUEDA DAS  DITADURAS, A TEMPO DE SE ENCONTRAREM OS CAMINHOS PACÍFICOS PARA AS DEMOCRACIAS, SOB PENA DE SE CORRESPONSABILIZAREM, COMO CÚMPLICES DOS DITADORES, POR OMISSÃO, NEGLIGÊNCIA OU APOIO ÀS DITADURAS.

ASSIM COMO AS DITADURAS ESTÃO NO ESPÍRITO E NA VONTADE DOS TIRANOS DITADORES, A DEMOCRACIA E OS SEUS VALORES HUMANOS E SOCIAIS, REPOUSAM NO ESPÍRITO E NA VONTADE DOS VERDADADEIROS DEMOCRATAS. POR ISSO, TAMBÉM AS  DEMOCRACIAS - PORQUE SUJEITAS A PRESSÕES E INFILTRAÇÕES DAS FORÇAS ANTI-DEMOCRÁTICAS -  DEVEM SER CONSTANTEMENTE VIGIADAS PELAS FORÇAS DA CIDADANIA MUNDIAL, PARA QUE, ENFIM, FAÇAMOS DESTE SÉCULO XXI, O SÉCULO DA CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA GLOBAL PLANETÁRIA, O SÉCULO DA LIBERDADE, DA IGUALDADE, DA SOLIDARIEDADE E DO PROGRESSO SUSTENTÁVEL E DA INCLUSÃO EQUÂNIME, QUE DÊ A TODOS OS POVOS E NAÇÕES DO PLANETA A PAZ E O BEM-ESTAR, EM RESPEITO E HARMONIA COM OS ECO-SISTEMAS NATURAIS DESTA NOSSA CASA COLECTIVA - O PLANETA TERRA - EM QUE TEMOS DE VIVER.

Carlos Morais dos Santos
________________________________________________________________________________     
Sex, 11 Fev, 
Por Redação Yahoo! Brasil


Um dia após anunciar o "fico" em pronunciamento à TV estatal, o presidente do Egito, Hosni Mubark, renunciou ao cargo nesta sexta-feira. Ele estava havia 30 anos no cargo. A renúncia foi anunciada pelo vice-presidente Omar Suleiman, que também deixou o governo.


  • Veja no site da Al Jazeera as imagens ao vivo da festa no Egito



  • O governo será exercido por um conselho das Forças Armadas. Segundo uma fonte da Agência Reuters, o ministro da Defesa, Mohamed Hussein Tantawi, vai chefiar o Conselho Militar. De acordo com a rede de televisão Al Arabiya, Conselho Militar vai demitir o gabinete e suspender as duas casas do Parlamento. A TV acrescentou que o Conselho Militar vai administrar o país com o chefe da Suprema Corte Constitucional.
    Mubarak tentava uma saída honrosa, mas não resistiu à pressão da população, há mais de duas semanas aglomerada na praça Tahir, no Cairo, e em diversas outras cidades do país. Relatos dão conta de que 14 milhões de egípcios saíram às ruas nesta sexta-feira exigindo a renúncia de Mubarak.


  • Curiosidades sobre Mubarak



  • Logo após o anúncio, os milhares de manifestantes festejaram agitando bandeiras, gritando, rindo e se abraçando. "O povo derrubou o regime", gritava a multidão na Praça Tahrir, de acordo com relato da agência Reuters.
    Em pronunciamento na TV, Suleiman disse que o presidente "decidiu deixar o cargo de presidente da República".

    O vice acrescentou que Mubarak passou o poder ao Supremo Conselho Militar para administrar a nação durante "as difíceis circunstâncias que o país está atravessando".
    Veja algumas imagens dos protestos na Praça Tahir, no Cairo:



    Cronologia do conflito
    A onda de protestos contra o ditador egípcio Hosni Mubarak no Egito eclodiu no dia 25 de janeiro. As manifestações que pedem o fim da permanência do líder no poder - que já dura 30 anos - ecoavam os protestos que haviam derrubado o líder da Tunísia duas semanas antes.
    Só nos primeiros dois dias de protestos, cerca de 500 manifestantes foram presos. Segundo a ONG Human Rights Watch, 297 pessoas morreram nessas quase três semanas de conflito.
    No dia 28, Mubarak demitiu todo o seu gabinete e começou a formar um novo governo. As mudanças não aplacaram os manifestantes, que continuaram a pedir a renúncia do presidente.
    No dia primeiro de fevereiro pelo menos um milhão de pessoas foi às ruas, em cenas nunca vistas antes na história moderna do país, exigindo em uníssono a renúncia de Mubarak. Só na cidade do Cairo ao menos 500.000 pessoas concentraram-se na praça central Tahrir para a chamada "marcha do milhão", convocada pela oposição. Em Alexandria, a segunda maior cidade do país, de 400.000 a 500.000 pessoas foram para as ruas neste dia.
    Há uma semana, Mubarak disse que gostaria de renunciar, mas que teme o caos no país caso deixe o poder. "Estou cheio. Depois de 62 anos no serviço público, eu tive o suficiente. Quero sair", afirmou à jornalista Christiane Amanpour, da rede norte-americana ABC.
    Na última sexta-feira o oposicionista e ganhador do Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei disse que poderia concorrer nas eleições presidenciais do Egito se o povo assim o pedisse, rejeitando a notícia veiculada por um jornal austríaco de que não disputaria o cargo.
    Durante a crise o governo interrompeu o acesso à internet e o sinal de telefones celulares para tentar atrapalhar os planos dos manifestantes.

    Com informações da Agência Reuters

    Sem comentários:

    Enviar um comentário