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ESTA POSTAGEM ESPANTOSA QUE DEIXAMOS À REFLEXÃO DOS NOSSOS LEITORES, EM OBEDIÊNCIA À NOSSA FILOSOFIA EDITORIAL DE RESPEITO PELA INDEPENDÊNCIA DE OPINIÃO E LIVRE PENSAMENTO, PORQUE O PRO-CIVITAS UNIVERSALIS É UMA PRAÇA DA LIBERDADE ABERTA !
A estratégia dos grandes bancos e corporações internacionais, do Banco  Mundial e do FMI, e outras centrais financeiras subsidiárias - leia-se dos grandes magnatas da finança global - para a pilhagem da riqueza dos países fragilizados é concretizada,  principalmente, através da criação de dívidas soberanas (dívidas dos  estados) impagáveis, as quais acabam por obrigar esses estados a realizar  dinheiro, para o pagamento das suas dívidas, através da privatização  (venda aos "investidores do mercado") de todo o património público dos  países, que possam gerar lucros. Por exemplo e no caso português:
a) Os transportes aéreos (TAP - Transportes Aéreos Portugueses e ANA - Aeroportos de Portugal);
b) Os transportes ferroviários (CP - Comboios de Portugal e em estudo a REFER - Rede Ferroviária Nacional);
c) Os transportes rodoviários (Carris e STCP);
d) Os metropolitanos (Metro de Lisboa);
e) A electricidade (EDP - Electricidade de Portugal e REN - Redes Energéticas Nacionais);
f) A água (Águas de Portugal);
g) O gás e outros combustíveis (GALP);
h) As comunicações e telecomunicações (Portugal Telecom e CTT - Correios de Portugal);
i) A comunicação social (RTP - Rádio e Televisão de Portugal (Televisão Pública, Antena 1, 2 e 3) e LUSA - Agência de Notícias de Portugal);
j) Campos petrolíferos (não há no caso português, ou melhor, os campos existentes ainda não foram considerados economicamente viáveis para serem explorados);
k) Minérios (já antes foram concessionadas ao "capital estrangeiro" - Anteriormente, todas as minas rentáveis portuguesas)
As cerejas em cima deste grande bolo são as seguintes:
    a) As privatizações são feitas a preços inferiores ao valor  real das empresas devido ao facto destas vendas serem forçadas. Além  disso, para ajudar a baixar ainda mais o preço de venda das empresas, as  agências de notação financeira Moody's, Standard & Poor's e Fitch  (controladas pelos grandes bancos e corporações internacionais) têm  piorado sucessivamente a notação destas empresas. Este negócio de  privatização é obviamente prejudicial para o interesse público;
    b) O aumento exigido do preço ao consumidor dos serviços a  privatizar (electricidade, gás, água, transportes, etc.) é exigido antes e serve para  garantir que as empresas a privatizar possam vir a dar lucros;
    c) A diminuição generalizada dos salários em resultado do  aumento brutal do desemprego e das medidas administrativas de contenção  das actualizações salariais face à inflação, garante maiores lucros em  resultado da diminuição dos custos de produção;
    d) O controlo total da comunicação social dos países nas mãos  dos privados (grandes corporações internacionais) facilitará futuras  pilhagens sem que os cidadãos se apercebam da situação;
    e) O controlo total das comunicações dos países (imprensa, TVs, rádio, editoras, agências de informação e, já em especial, a  Internet) nas mãos dos privados (grandes corporações internacionais)  juntamente com controlo total da comunicação social permitirá às grandes  corporações internacionais o controlo global da informação a que os  cidadãos terão acesso. A título de exemplo, veja-se o caso de França,  onde Sarkosy conseguiu a aprovação de uma lei que permite às empresas  fornecedoras de acesso à Internet a capacidade de cortar o acesso à  Internet a qualquer cidadão ou entidade colectiva com base em denúncias  de "downloads ilegais", sem ser necessária uma ordem judicial para o  efeito (ver nota 2). 
    Nota 1 - Convém chamar a atenção para o facto de que, desde  há vários anos, as empresas privadas "portuguesas", que operam nestas  áreas, têm vindo a ser compradas pelo chamado investimento estrangeiro  (grandes bancos e corporações internacionais), graças à globalização e,  em particular, à livre circulação de capitais imposta a todos os países.
    Nota 2 - A lei de Sarkosy é justificada oficialmente pela  necessidade de defender os direitos de autor e impedir as cópias piratas  via Internet. Porém, em termos práticos, quando o utilizador da  Internet transfere um ficheiro digital (contendo uma música, uma  fotografia, um livro, uma apresentação de PowerPoint , um vídeo do  YouTube, etc. ) por qualquer via (downloads, messenger, e-mail,  aplicações específicas, etc.), a maior parte das vezes, não sabe nem  pode saber se o conteúdo está protegido por direitos de autor, ou se o  pagamento do download cobre os direitos de autor. Quem disponibiliza na  Internet ficheiros digitais para venda ou para partilha é que sabe se os  seus conteúdos estão sujeitos ou não a direitos de autores. Portanto,  não é o consumidor final dos ficheiros digitais que é responsável pela  pirataria. Assim, torna-se claro, que o objectivo final e encoberto da  lei de Sarkosy é o de permitir o corte discricionário do acesso à  Internet aos cidadãos ou entidades colectivas "perigosos" para o  sistema.
    As "ajudas" do FMI (os chamados resgates) para que os países possam  honrar o pagamento das suas dívidas são, na prática, uma forma de  endividar ainda mais os países que se encontram já muito endividados,  pelas seguintes razões:
