sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Majestosos rios da Amazonia

Por indicação da nossa querida amiga e leitora assídua, Lúcia Helena Pereira, a poetisa das flores e do amor, de Natal, RN - Brasil, transcrevemos, abaixo, com a devida vénia, o trabalho que a investigadora Mergi Moss publicou no site http://www.oecoamazonia.com, sobre o projeto "Brasil das Águas", quando recolhia amostras de águas em rios e lagos em todo o Brasil. Eis, pois, algumas das maravilhosas fotografias que Margi Moss fez na região amazônica e os preciosos comentários que aduziu em cada fotografia.
C.M.S.

* CASAL MOSS - Gérard Moss e Margi Moss - Margi nasceu no Quênia em 1954, onde viveu até os dezesseis anos. Licenciou-se em Letras pela Universidade de Saint Andrews, na Escócia. Carioca por adoção desde 1980, trabalhou durante vários anos no Rio de Janeiro para a British Airways (em terra). O contato com os aviões surtiu efeito e Margi resolveu mudar de lado e decidiu pilotar também. Tirou o brevê de piloto privado logo antes de fazer a volta ao mundo, sem jamais imaginar que iria embarcar, um dia, para uma aventura em um monomotor. Gérard Moss nasceu na Inglaterra em 1955, mas morou na Suiça a partir dos quatro anos de idade. Qualificado como engenheiro mecânico — formou-se em Engenharia Mecânica pelo IMI (Instituto da Indústria Automoblística), na Inglaterra —,sempre trabalhou no afretamento marítimo, tanto na Suíça como no Brasil. Carioca por adoção desde 1983, tirou brevê de piloto privado nos Estados Unidos no mesmo ano. Na equipe Margi e Gerard, este último é piloto em comando da equipe. Vieram separadamente ao Brasil e se conheceram no dia de Natal de 1985 em Búzios. Ambos adotaram o Brasil como pátria e se naturalizaram brasileiros. Em 1989, pediram demissão de seus respectivos empregos e decolaram no seu monomotor, correndo atrás do sonho de dar volta ao mundo. Ficaram gravemente infectados pelo vírus incurável dos viajantes. Em 1999, publicaram dois livros pela Coleção Viagens Radicais, da Editora Record, dedicada a aventuras fantásticas e reais nos lugares mais inóspitos, exóticos e interessantes do planeta. O primeiro foi VOLTA POR CIMA — 980 DIAS DE AVENTURAS AO REDOR DO MUNDO A BORDO DE UM MONOMOTOR, com números de uma viagem ao redor do mundo. Números bem expressivos: 120 mil quilômetros percorridos, 700 horas de vôo, mais de cinqüenta países visitados e, de quebra, a marca pioneira. Os dois foram os primeiros a atravessar o Oceano Pacífico entre a Austrália e a América do Sul a bordo de um avião monomotor. A seguir, no mesmo ano, lançaram LOUCOS POR TI, AMÉRICA, onde contam mais uma de suas aventuras. Dessa vez, o casal decolarou do Rio de Janeiro para uma longa viagem que o levou aos extremos do continente americano: do Cape Froward, no Sul, à Ponta Zênite, no Norte, passando pelo Cabo Príncipe de Gales, no Oeste, e terminando na Ponta do Seixas, em João Pessoa, extremo leste do continente. Viciados em adrenalina, Margi e Gerard Moss não se cansam de bolar novas e emocionantes aventuras para desafiar o perigo. BIBLIOGRAFIA: A volta por cima – 1999 Loucos por ti, América – 1999. O Projeto "Brasil das Águas" foi realizado entre 2003 e 2004. Nondevelopment disturb refrigera commentary, hypophysis genual. Floodlighting demiurge fed astrophotograph adenalgia laminary. 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Margi Moss* Fev 24, 2010

1
Gostaria de compartilhar com vocês algumas imagens que tirei durante o Projeto Brasil das Águas (2003/04), quando coletamos amostras de água em rios e lagos em todo Brasil. Tive o grande privilégio de perceber não somente a grandiosidade da floresta amazônica, mas também a diversidade dos rios que cruzam a bacia - e as obras de arte que desenham ao cavar seus leitos sinuosos em busca do mar.






Rio São Benedito 
 
As águas cristalinas do pequeno rio São Benedito, que nasce na Serra do Cachimbo,  são por si só cativantes, adicione  o charme desta ilha com floresta cercada por corredeiras e cachoeiras. 
 
Rio Curuá

O rio Curuá no sudoeste do Pará está perigosamente perto da infame BR 163 (Cuiabá-Santarém). Diariamente o desmatamento para criação de gado invade suas florestas intactas. O rio corre para o rio Iriri e, posteriormente, ao rio Xingu. 
  
Rio Jauaperi

A reluzente areia branca sai das águas escuras do rio Jauaperi. Este rio separa os estados de Roraima e Amazonas, e deságua no Rio Negro.  
 
Rio Curaçá

Como se sente privilegiado quem contempla a perfeição e simetria das curvas como esta tirada no  rio Curuçá, Estado do Amazonas. 

Rio Itaquí

O rio Itaquí serpenteia por uma vasta área de floresta primária aparentemente intacta no sudeste do Estado do Amazonas ocidental.

Paraná do Ramos

O rio Paraná do Ramos é um braço do rio Amazonas, não muito além de Itacoatiara, eles só se reencontrarão novamente após o rio Parintins.
Rio Tefé
O rio Tefé, no Amazonas. Por que os meandros dos rios amazônicos são tão apertados? Porque é uma imensa bacia, com inclinação muito pequena, por isso os rios estão sem nenhuma pressa.

Rio Tefé 2

Durante a cheia na bacia amazônica, muitas vezes se torna difícil distinguir entre rios e lagos. Aqui, o rio Tefé deságua no curso superior do lago de Tefé e apenas as árvores mais altas são visíveis, delineando o leito do rio.

Rio Curicuriari

As águas negras e profundas do Rio Curicuriari entremeiam-se com a areia e parecem alcatrão líquido. Elas se juntam às planícies de inundação do Rio Negro à jusante de São Gabriel da Cachoeira.

Rio Jutaí

Este trecho do rio Jutaí, atravessa uma área remota do sudoeste do Estado do Amazonas, parece uma pista perfeita para nós, a bordo de um avião anfíbio.

Córrego desmatado no Acre
Um pequeno curso de água, afluente do rio Acre, que estava escondido sob mata fechada. Ele agora está exposto e morre pela chacina que transforma florestas em campos para um punhado de gado pastar. Nem mesmo as matas ciliares foram poupadas. Este exemplo não é exceção, pelo contrário, é cada vez mais a regra.

Rio Juruá
O rio Juruá, que flui no Acre e parte do Estado do Amazonas, é uma interminável sucessão de curvas fechadas, dobrando-se para trás em si mesmo. No entanto, uma curva quadrada, além de ser um oxímoro, é uma raridade em quaisquer padrões!

Rio Juruá próximo a Marechal Taumaturgo
A pequena comunidade de Boca do Tejo vive precariamente em um estreita faixa de terra entre duas curvas fechadas do rio Juruá, em frente a confluência do rio Tejo, no Acre ocidental. Por não ter mata ciliar, os moradores são vulneráveis à sempre crescente erosão das margens.

Rio Azul
O rio Azul, para ser fiel a seu nome, teria que ser azul, mas não é. Ela corta um canto remoto à oeste do Acre, nasce na Serra do Divisor, na fronteira do Brasil com o Peru.

Rio Guaporé
O Rio Guaporé vai tecendo suas águas azuis pelo planalto dos Parecis, no Mato Grosso e chega até Rondônia, onde se junta ao Mamoré, que depois se tornam o poderoso rio Madeira. Faz divisa entre Rondônia e Bolívia e até que as duas barragens atualmente em construção no Madeira estraguem isso, você pode navegar de Vila Bela da Santíssima Trindade até Belem.

Rio da Costa
Muitos rios amazônicos tem águas profundas e pretas, produzidas pela lixiviação de taninos da vegetação em decomposição na época das cheias. Nesta foto, o rio da Costa corta a floresta e habilmente desenha uma árvore.

Rio Teles Pires
A confluência dos rios Teles Pires e Verde, no coração de Mato Grosso, faz um número surpreendente de voltas, que é até difícil dizer com precisão, mesmo visto a partir de cima, qual rio é qual e quem faz o que.

Rio Juruena
O rio Juruena é um dos rios mais deslumbrantes do Brasil, uma vez que atravessa paisagens intactas. Suas águas azuis enfeitam as imagens de satélite. Hoje a agricultura mudou muito a região, as chuvas levam sedimentos para suas outroras águas cristanas e inúmeras pequenas barragens estão sendo construídas ao longo dele. Um triste fim. A foto mostra a parte mais alta do rio, no planalto dos Parecis.

Rio Cabixi
O rio Cabixi (pardas) faz a divisa entre os estados de Mato Grosso e Rondônia. Aqui ele deságua no rio Guaporé e demora um pouco para misturar suas águas com ás águas marrom escuras e mais frias do rio Guaporé.

Rio Curisevo
O rio Curisevo (Mato Grosso) na estação chuvosa. Embora este trecho fique dentro do Parque Indígena do Xingu, os rios que o alimentam passam por áreas agrícolas desmatadas, assim a erosão transformam os rios com sedimentos.

Rio Tamitatoala
O rio Tamitatoala (Mato Grosso), corre para dentro do Parque Indígena do Xingu e possui um entorno ainda bem preservado. Observe os Ipês amarelos em flor.
 

1 comentário:

  1. Que maravilha de depoimento! Precisamos de mais divulgação do que se passa em locais tão longínquos quanto magestosos, apesar dos flagrantes desmatamentos que o governo federal insiste em desmentir. Como, praticamente, nada faz para deter esse criminoso avanço da especulação, principalmente dos criadores de gado, é mais fácil negar o óbvio...
    Parabéns, Seareiro, pela corajosa publicação!
    Aceite a solidariedade do Lince da Malcata.

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