sábado, 11 de junho de 2011

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA, CAVACO SILVA, CONVOCA TODOS OS PORTUGUESES A REERGUEREM A NAÇÃO, NO DIA 10 DE JUNHO, DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS QUE FOI COMEMORADO EM PORTUGAL E EM TODO O MUNDO DA DIÁSPORA




Luís Vaz de Camões



















O retrato de Camões por Fernão Gomes, em cópia de Luís de Resende. 
Este é considerado o mais autêntico retrato do poeta, cujo original, 
que se perdeu, foi pintado ainda em sua vida.


Luís Vaz de Camões (Lisboa[?], c. 1524 — Lisboa, 10 de junho de 1580) foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.

Luís Vaz de Camões, o grande poeta do classicismo português, é autor de inúmeras obras líricas e épicas, peças teatrais e sonetos. A mais conhecida de suas criações é o poema épico “Os Lusíadas”, que enaltece os descobrimentos portugueses, concluído provavelmente no ano 1556. O escritor faleceu no dia 10 de junho de 1580.

A professora de História Contemporânea da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Conceição Meireles, diz que “Camões representava justamente o gênio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial”.

Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.

















 


Os Lusíadas, Ed. De 1572








As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.
.....
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte 

 Os Lusíadas, Canto I

Os Lusíadas é, assim, não só história e apologia, não só "engenho e arte", mas uma crítica de costumes, um ditado ético, um complexo e por vezes contraditório programa político, e uma promessa de futuro melhor, um futuro que jamais foi sonhado para qualquer povo. No poema, grandes figuras da Antiguidade aparecem ofuscadas diante do que realizaram e realizariam os varões de Portugal. Os portugueses tornar-se-ão divinos não só pela fortaleza de ânimo, pela coragem física diante do inimigo, mas pelo exercício das mais altas virtudes. Para Camões os lusos estavam destinados a substituir a fama dos Antigos porque as suas proezas os excediam. Nem a veneração à Antiguidade que o poeta nutria foi capaz de sobrepujar a sua conceção dos portugueses como heróis sublimes:
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram:
Cesse tudo o que a Musa antígua canta,
Que outro valor mais alto se alevanta

Os Lusíadas, Canto I
RIMAS
Poesia Lírica

  































Página da edição de 1616 das Rimas.


COMÉDIAS

 

 















Camões lendo Os Lusíadas

 

Símbolo nacional português



 





















Monumento ao poeta na Praça Luís de Camões, no Bairro Alto, em Lisboa.

Tendo influenciado a evolução da literatura portuguesa desde o século XVII, Camões continua a ser uma referência para muitos escritores contemporâneos, tanto em termos de forma e conteúdo como se tornando ele mesmo um personagem em outras produções literárias e dramatúrgicas. Vasco Graça Moura considera-o o maior vulto de toda a história portuguesa, por ter sido o fundador da língua portuguesa moderna, por ter como ninguém compreendido as grandes tendências do seu tempo, e por ter conseguido dar forma, através da palavra, a um senso de identidade nacional e erguer-se à condição de símbolo dessa identidade, transmitindo uma mensagem que se mantém viva e atual. Como afirmou Ramos,

"O nome do poeta surge como um símbolo da união do mundo lusófono...

PODER-SE-IA AFIRMAR SOBRE CAMÕES QUE SE NÃO TIVESSE SIDO O MAIOR ÉPICO TERIA SIDO O MAIOR LÍRICO DA POESIA DE LÍNGUA PORTUGUESA E UM DOS MAIORES GÉNIOS DA LITETRATURA    OCIDENTAL !


Esta data também celebra a importância do povo português e das inúmeras comunidades intercontinentais que falam a língua portuguesa.

O Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, escolheu a cidade de Castelo Branco para acolher as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorreu a 10 de Junho de 2011.














Castelo Branco é capital de Distrito, situando-se na Beira Baixa, com aproximadamente 30.649 habitantes. É um dos maiores municípios com 1.438,16 km² de área e 53.909 habitantes (informação de 2008). O município está limitado pelo Fundão a norte, por Idanha-a-Nova a leste, pela Espanha a sul, por Vila Velha de Ródão a sudoeste e por Proença-a-Nova e Oleiros, a oeste.

















O dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, é um feriado, comemorado no dia da morte de Luís de Camões, dedicado a todos os portugueses e a todos os heróis e figuras importantes nacionais.

O DISCURSO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA, PROF. DR.ANÍBAL CAVACO SILVA, SOBRE O DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS, EM CASTELO BRANCO, NO DIA 10 DE JUNHO DE 2011, CONVOCA TODOS PORTUGUESES, EM ESPECIAL OS DA DIÁSPORA, A LEVANTAR PORTUGAL PARA QUE COM EXEMPLO DE TRABALHO E EMPREENDORISMO, IMAGINAÇÃO, CRIATIVIDADE E CONCENTRAÇÃO NAS VOCAÇÕES REGIONAIS E LOCAIS SE SUPERE A GRAVE CRISE EM QUE O PAÍS ESTÁ MERGULHADO E PORTUGAL VENHA A CUMPRIR-SE COMO NAÇÃO DIGNA DO SEU PASSADO GLORIOSO.     

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Compilação e Composição
Carlos Morais dos Santos
Fontes: várias fontes da Internet,
inclusivé: Instituto Camões, Wikipedia, Youtube
e Site da Presidência da República Portuguesa 

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