quinta-feira, 2 de junho de 2011

CONSUMIDORES PORTUGUESES PODEM VENCER A CRISE - GRÃO A GRÃO ENCHE A ECONOMIA O SACO...


Com a entrada de Portugal na CEE (agora EU) passaram-se a dar subsídios aos agricultores portugueses para destruírem as suas produções - ainda me lembro de ouvir notícias chocantes na televisão  (porque já na altura havia muita gente a passar dificuldades e até fome) onde se viam agricultores que eram obrigados a deitar fora os frutos dos seus pomares e camiões de leite foram algumas vezes derramados nas estradas em forma de protesto. Já na altura me interrogava, perplexa: Estão a querer "arrasar" o nosso país"?. Hoje, pergunto-me: até que ponto esta crise não é intencional por parte de alguns grupos detentores de poder (e de interesses mais ou menos "ocultos") no nosso país?

Nós somos "enxovalhados" pelas pessoas dos países ricos por nos considerarem incapazes...e até que ponto não têm razão?... é que depois do 25 de Abril e até aqui, temos entendido a democracia como a implantação de um "circo": tudo o que é rigor, rectidão, esforço, valores, educação, trabalho, disciplina pessoal e formação académica foi esquecido... é preciso que a par das medidas de proteccionismo da economia, se volte a valorizar estes aspectos e características e que essa mentalidade se estenda a toda a população. Só venceremos quando fizermos escolhas certas e formos verdadeiros e frontais a encarar a realidade e não insistirmos no "faz de conta".

Ana Maria R. M. Santos

                 
GRÃO A GRÃO ENCHE A ECONOMIA O SACO...


Portugal afundou. Quer que aconteça um milagre económico no nosso país?

Então deixe-se de seguir dissertações de economistas ao serviço de interesses, que não os nossos! Não se deixe mais manipular pelo marketing! Faça aquilo que os políticos, por razões óbvias, não lhe podem recomendar sequer, mas que individualmente você pode fazer:

Torne-se PROTECCIONISTA da nossa economia!, mas tendo sempre sob mira, os parasitas e oportunistas de agora e de outros tempos, que infestam o nosso País.

Para isso:

1 - Experimente comprar preferencialmente produtos fabricados em Portugal. Experimente começar pelas idas ao supermercado (carnes, peixe, legumes, bebidas, conservas, preferencialmente, nacionais). Experimente trocar, temporariamente, a McDonalds, ou outra qualquer cadeia de fast food, pela tradicional tasca portuguesa. Experimente trocar a Coca Cola à refeição, por uma água, um refrigerante, ou uma
cerveja sem álcool, fabricada em Portugal.

2. Adie por 6 meses a 1 ano todas as compras de produtos estrangeiros, que tenha planeado fazer, tais como automóveis, TV e outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc., etc..

Portugal afundou, somos enxovalhados diariamente por considerações e comentários mais ou menos jocosos vindos de várias paragens, mas em particular dos países mais ricos. Confundem o povo português com a classe política incompetente (e em muitos casos até corrupta) que nos tem dirigido e se tem governado a si própria. Olham-nos como um fardo pesado incapaz de recuperar e de traçar um rumo de desenvolvimento.

Agora, mais do que lamentar a situação de falência a que Portugal chegou, e mais do que procurarmos fuzilar o responsável, cabe-nos dar a resposta ao mundo mostrando de que fibra somos feitos para podermos recuperar a nossa auto-estima e o nosso orgulho. Nós seremos capazes de ultrapassar esta situação difícil. Vamos certamente dar o nosso
melhor para dar a volta por cima, mas há atitudes simples que podem fazer a diferença.

O desafio é durante seis meses a um ano evitar comprar produtos fabricados fora de Portugal. Fazer o esforço, em cada acto de compra, de verificar as etiquetas de origem e rejeitar comprar o que não tenha sido produzido em Portugal, sempre que existir alternativa.

Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos resultados surpreendentes a nível de indicadores de crescimento económico e consequentemente de redução de desemprego. Há quem afirme que bastaria que, cada português, substituísse em somente 100 euros mensais as compras de
produtos importados, por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico ficasse resolvido.
Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, ou seja uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses!!!

Este comportamento deve ser assumido como um acto de cidadania, como um acto de mobilização colectiva, por nós, e como resposta aos povos do mundo que nos acham uns coitadinhos incapazes. Os nossos vizinhos Espanhóis há muitos anos que fazem isso.

Quem já viajou com Espanhóis sabe que eles, começam logo por reservar e comprar as passagens, ou pacote, em agência Espanhola, depois, se viajam de avião, fazem-no na Ibéria, pernoitam em hotéis de cadeias exclusivamente Espanholas (Meliá, Riu, Sana ou outras), desde que uma delas exista, e se encontrarem uma marca espanhola dum produto que precisem, é essa mesma que compram, sem sequer comparar o preço (por
exemplo em Portugal só abastecem combustíveis Repsol, ou Cepsa).

Mas, até mesmo as empresas espanholas se comportam de forma semelhante! As multinacionais Espanholas a operar em Portugal, com poucas excepções, obrigam os seus funcionários que se deslocam ao estrangeiro a seguir estas preferências e contratam preferencialmente outras empresas espanholas, quer sejam de segurança, transportes, montagens industriais e duma forma geral de tudo o que precisem, que possam cá chegar com produto, ou serviço, a preço competitivo, vindo do outro lado da fronteira. São super proteccionistas da sua economia!
Dão sempre a preferência a uma empresa ou produto Espanhol! Imitemo-los nós no futuro!

Será um primeiro passo na direcção certa!
Viva Portugal!

Nota do Editor:
1 - Ana Maria R. M. Santos, autora do primeiro texto desta postagem, 
é uma leitora do nosso Blog, atenta às realidades da sociedade portuguesa 
e do processo de degeneração da economia nacional.  
2 - Apesar de pesquisa feita não foi possível identificar o autor do
texto "Grão a Grão enche a Economia o Papo"

1 comentário:

  1. Prezada Ana Maria: Bem haja!
    Parabéns, inicialmente, pela coragem demonstrada em apresentar tão polêmico tema.
    Mas saiba que sua análise, reflexão e sugestão de atitudes proteccionistas por parte dos consumidores portugueses é perfeitamente viável, exequível.
    Basta que o povo, maior interessado na recuperação econômico-financeira, moral e, claro, da auto-estima, queira participar de maneira efetiva, decidida e continuada dessa campanha proposta de maneira tão inteligente e simples.
    Apenas à guisa de sugestão, proponho que estenda essa brilhante ideia aos medias portugueses em geral, através de remessa do tema para publicação nos jornais e revistas, e veiculação também no rádio e na TV , provocando, quiçá, entrevistas suas para propiciar uma abordagem mais abrangente e disseminada por todo esse belo e agora sofrido País.
    Que Deus a abençoe sempre, dando-lhe suficiente saúde e disposição para enfrentar com galhardia e dignidade essa patriótica campanha.
    Fraternal e efusivo abraço, reiterando minhas congratulações pelo desprendido e solidário ato

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