Luís Vaz de Camões
Este é considerado o mais autêntico retrato do poeta, cujo original,
que se perdeu, foi pintado ainda em sua vida.
Luís Vaz de Camões (Lisboa[?], c. 1524 — Lisboa, 10 de junho de 1580) foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.
Luís Vaz de Camões, o grande poeta do classicismo português, é autor de inúmeras obras líricas e épicas, peças teatrais e sonetos. A mais conhecida de suas criações é o poema épico “Os Lusíadas”, que enaltece os descobrimentos portugueses, concluído provavelmente no ano 1556. O escritor faleceu no dia 10 de junho de 1580.
A professora de História Contemporânea da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Conceição Meireles, diz que “Camões representava justamente o gênio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial”.
Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.
Os Lusíadas, Ed. De 1572
As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.
.....
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte
Os Lusíadas, Canto I
Os Lusíadas é, assim, não só história e apologia, não só "engenho e arte", mas uma crítica de costumes, um ditado ético, um complexo e por vezes contraditório programa político, e uma promessa de futuro melhor, um futuro que jamais foi sonhado para qualquer povo. No poema, grandes figuras da Antiguidade aparecem ofuscadas diante do que realizaram e realizariam os varões de Portugal. Os portugueses tornar-se-ão divinos não só pela fortaleza de ânimo, pela coragem física diante do inimigo, mas pelo exercício das mais altas virtudes. Para Camões os lusos estavam destinados a substituir a fama dos Antigos porque as suas proezas os excediam. Nem a veneração à Antiguidade que o poeta nutria foi capaz de sobrepujar a sua conceção dos portugueses como heróis sublimes:
Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram: Cesse tudo o que a Musa antígua canta, Que outro valor mais alto se alevanta Os Lusíadas, Canto I RIMAS Poesia Lírica |
Página da edição de 1616 das Rimas.
COMÉDIAS
Símbolo nacional português
Tendo influenciado a evolução da literatura portuguesa desde o século XVII, Camões continua a ser uma referência para muitos escritores contemporâneos, tanto em termos de forma e conteúdo como se tornando ele mesmo um personagem em outras produções literárias e dramatúrgicas. Vasco Graça Moura considera-o o maior vulto de toda a história portuguesa, por ter sido o fundador da língua portuguesa moderna, por ter como ninguém compreendido as grandes tendências do seu tempo, e por ter conseguido dar forma, através da palavra, a um senso de identidade nacional e erguer-se à condição de símbolo dessa identidade, transmitindo uma mensagem que se mantém viva e atual. Como afirmou Ramos,
"O nome do poeta surge como um símbolo da união do mundo lusófono...
PODER-SE-IA AFIRMAR SOBRE CAMÕES QUE SE NÃO TIVESSE SIDO O MAIOR ÉPICO TERIA SIDO O MAIOR LÍRICO DA POESIA DE LÍNGUA PORTUGUESA E UM DOS MAIORES GÉNIOS DA LITETRATURA OCIDENTAL !
Esta data também celebra a importância do povo português e das inúmeras comunidades intercontinentais que falam a língua portuguesa.
O Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, escolheu a cidade de Castelo Branco para acolher as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorreu a 10 de Junho de 2011.
Castelo Branco é capital de Distrito, situando-se na Beira Baixa, com aproximadamente 30.649 habitantes. É um dos maiores municípios com 1.438,16 km² de área e 53.909 habitantes (informação de 2008). O município está limitado pelo Fundão a norte, por Idanha-a-Nova a leste, pela Espanha a sul, por Vila Velha de Ródão a sudoeste e por Proença-a-Nova e Oleiros, a oeste.
O dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, é um feriado, comemorado no dia da morte de Luís de Camões, dedicado a todos os portugueses e a todos os heróis e figuras importantes nacionais.
O DISCURSO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA, PROF. DR.ANÍBAL CAVACO SILVA, SOBRE O DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS, EM CASTELO BRANCO, NO DIA 10 DE JUNHO DE 2011, CONVOCA TODOS PORTUGUESES, EM ESPECIAL OS DA DIÁSPORA, A LEVANTAR PORTUGAL PARA QUE COM EXEMPLO DE TRABALHO E EMPREENDORISMO, IMAGINAÇÃO, CRIATIVIDADE E CONCENTRAÇÃO NAS VOCAÇÕES REGIONAIS E LOCAIS SE SUPERE A GRAVE CRISE EM QUE O PAÍS ESTÁ MERGULHADO E PORTUGAL VENHA A CUMPRIR-SE COMO NAÇÃO DIGNA DO SEU PASSADO GLORIOSO.
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Compilação e Composição
Carlos Morais dos Santos
Fontes: várias fontes da Internet,
inclusivé: Instituto Camões, Wikipedia, Youtube
e Site da Presidência da República Portuguesa
bem fixe ahahahah lool
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